LEGISLATIVO
Reeleito, Adolfo diz ser vencedor e se prepara para desafios jurídicos
Adolfo Menezes foi reeleito por unanimidade, com 61 votos
Por Lula Bonfim e Gabriela Araújo
O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), reeleito para assumir à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta segunda-feira, 3, considerou a sua recondução como uma “honra” e considerou o resultado como "impressionante".
“É uma honra muito grande neste final de tarde, ter quase a unanimidade da Casa, pela terceira vez. É uma alegria. Uma dívida muito grande com a Bahia, com o governador, com as lideranças políticas e com os meus colegas”, disse o pessedista à imprensa.
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O retorno de Menezes ao cargo contou com as bênçãos de 61 dos 62 parlamentares da Casa Legislativa, que se reuniram no plenário para eleição da nova Mesa Diretora. Apenas o deputado Hilton Coelho (Psol) votou contra o nome do parlamentar.
“61 votos de 62 votantes, haja vista que o deputado Matheus [Ferreira (MDB)] não estava presente. Para mim é um resultado impressionante e só me dá mais responsabilidade de continuar nessa luta em prol de uma Bahia melhor”, acrescentou.
Em conversa com jornalistas, o chefe do Legislativo afirmou que nunca teve pretensões políticas, e por essa razão, se autointitula como “vencedor”.
“Eu nunca esperei ser deputado, nunca esperei ser presidente de um importante Poder Legislativo da Bahia, e ser reconduzido pela terceira vez, poucos casos houveram aqui na história dessa casa”, afirmou.
Apesar da larga vitória, o presidente Adolfo Menezes (PSD) trava um confronto com o Supremo Tribunal de Federal (STF) que considera inconstitucional uma segunda reeleição consecutiva para cargos da Mesa Diretora nas Casas Legislativas, como aconteceu.
Além disso, a Casa também tinha regras que impedia o novo mandato de Menezes, contudo, esses embaraços foram derrubados com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reeleição que permitiu a recondução do pessedista.
Ao falar sobre o assunto, o legislador assume que pode haver um impedimento jurídico, e diz que não hesitará, caso tenha que deixar o cargo.
“Pode haver possível judicialização no caso porque existe uma instabilidade, o que não está na lei. É uma falha do nosso Congresso Nacional que deveria constar na lei como consta para prefeito, governador e presidente da República. Mas, estou pronto. [...]. Estamos aqui para cumprir o que for determinado”, concluiu.
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