FENAGRO
Rosemberg nega conflito entre secretários após suspensão da Fenagro
"Não tem nenhuma responsabilidade do secretário da Fazenda e da Agricultura", disse o líder do governo
Por Gabriela Araújo E Lucas Franco
Em meio às críticas direcionadas ao secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Tum, o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Rosemberg Pinto (PT) isentou o gestor da responsabilidade pela suspensão da 33ª edição da Feira Nacional de Agropecuária (Fenagro) e negou conflito entre secretários.
“Não tem nenhuma responsabilidade do secretário da Fazenda ou qualquer secretário. Nem é responsabilidade do secretário da Agricultura. O secretário da Agricultura é uma pessoa que tem que ajudar a coordenar, mas ele não pode ser o responsável, o responsável é a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia [Accoba]”, afirmou o parlamentar ao Portal A TARDE, nesta sexta-feira, 27.
“Não tem nada a ver com o orçamento do Estado porque não é o orçamento do Estado que realiza o evento. A Fenagro é um evento privado. O Estado participa com as estruturas do Parque de Exposições, energia, as estruturas de segurança, com a parte da ADAB [Agência de Defesa Agropecuária da Bahia], do INEMA [Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos], e também com, às vezes, um patrocínio”, acrescentou.
O cancelamento da Fenagro, que seria realizado em novembro, foi divulgado na última terça, 24, através da Seagri. Segundo o titular da pasta, a motivação para o embargo da maior feira da agricultura está relacionada à “falta de tempo hábil para superar entraves burocráticos”.
Apesar de descartar qualquer tipo de ranhura à imagem de Tum, Rosemberg admite equívoco na divulgação do comunicado emitido pela Seagri.
“Não traz nenhuma fragilidade para Tum, ao olhar do governo do Estado, eu acho que a nota que saiu da Secretaria de Agricultura foi uma nota, na minha opinião, confusa que gerou essa interpretação. Mas o secretário Tum é um o secretário da área, um pecuarista e que entende do segmento”, afirmou.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) também ressaltou a ausência da obrigação do Estado em executar a feira e destacou que espera que a situação seja revertida.
“A exposição, ela não é uma realização do Estado. O Estado é um parceiro. [...]. Essa feira é uma atividade realizada pelo segmento do agro. O pessoal se antecipou e falou, mas, a gente vai reverter. Vamos vê que quem realiza essa feira está disposto a dividir conosco a responsabilidade. Nós queremos fortalecer o agro”, disse.
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