CÂMARA DE SALVADOR
Sindicalista é preso após invadir e tumultuar sessão na Câmara
Sindicalista chegou a agredir vereadores de Salvador durante protesto
Por Gabriela Araújo

A invasão dos servidores municipais no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador (CMS) resultou na prisão do diretor licenciado do Sindicato dos Servidores (Sindeps), Bruno Carianha.
O sindicalista foi preso por incitar a invasão na casa legislativa e agredir os vereadores da capital, de acordo com informações chegadas ao Portal A TARDE. Na ocasião, ele foi conduzido pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar para a 1ª Delegacia dos Barris.
A Guarda Civil Municipal (GCM) chegou a tentar impedir a prisão do homem, mas foi impedido pela PM. No momento, o coordenador também teria tido a camisa rasgada.
A segurança do local foi reforçada a pedido da polícia legislativa, em meio à resistência dos manifestantes.
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Confusão e agressão
Antes da sessão ser interrompida, manifestantes e vereadores protagonizaram cenas de briga e agressão. O vereador Sidninho (PP) levou uma mordida na mão. Em seguida, os sindicalistas foram retirados do plenário.
Veja

Os manifestantes também teriam sido agredidos na tentativa de ocupação, segundo relatos obtidos pelo Portal A TARDE.
Para controlar a briga, a Polícia Militar também entrou no plenário. O presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), suspendeu a sessão por 30 minutos, prometendo reiniciar os debates e votar o texto ainda nesta quinta, 22.
Entre os presentes na Casa, estão o deputado estadual Hilton Coelho (Psol) e Kleber Rosa (Psol), segundo colocado na eleição para prefeito de Salvador em 2024.
Entrada bloqueada
Na tentativa de obstruir a sessão, antes da invasão ao plenário, os sindicalistas impediram a entrada da imprensa e de assessores dos vereadores na casa legislativa.
Durante a incursão, uma das portas de entrada do centro foi danificada por manifestantes.
Assista
Aprovação de reajuste salarial
A Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou, em sessão extraordinária nesta quinta-feira, 22, o reajuste dos servidores municipais ativos, inativos e pensionistas.
A bancada de oposição se absteve da votação por não concordar com o método usado. Foram 33 votos, e todas as emendas apresentadas pela minoria foram derrubadas.
Ao todo, foram apresentadas seis emendas, quatro pela bancada de governo e duas pela oposição.
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