BAHIA
“Uma das passagens mais caras do Nordeste”, diz Zé Neto sobre Feira
Deputado federal também criticou o Conselho Municipal de Transportes
Por Flávia Requião
Em conversa com o Portal A TARDE, nesta terça-feira, 14, o deputado federal Zé Neto (PT-BA) criticou duramente o reajuste do valor da tarifa do transporte coletivo em Feira de Santana, aprovado na última segunda, 13, pelo Conselho Municipal de Transportes.
“É uma das passagens mais caras do Nordeste, é deficiente, a clandestinidade tomou conta de forma desvairada, o município está há mais de 20 anos com o mesmo grupo no poder e a mesma mentalidade”, afirmou.
Após a decisão do Conselho, a passagem passará de R$ 4,75 para R$ 5,15 para quem utiliza o cartão social Via Feira e R$ 5,50 para quem pagar o valor em espécie. O reajuste só entrará em vigor após publicação do decreto do prefeito José Ronaldo (União Brasil).
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“O Conselho de Transporte só se reúne para aumentar a passagem e não para discutir outras questões relacionadas à eficiência ou inclusive a formulação de um contrato de um transporte coletivo de qualidade. Mais uma vez foi feita às pressas uma planilha e levada a população de forma atropelada. [...] Então são estratégias que têm dado a eles o resultado que eles esperam em Feira, infelizmente, um transporte coletivo de péssima qualidade, caro e ineficiente”, reforçou.
“Não é só falar do preço da passagem falo da conjunção das situações que geram todas essas mazelas que vão de BRT, que construíram o recurso público e que não adiantou nada para o transporte coletivo da cidade, nem funciona, até esses debates que deveriam ser feitos de forma mais direta com a população e trazendo mais transparência para esses números, que infelizmente, não são colocados como deveriam e mais uma vez um aumento que representa muito para o bolso da população, mas pouco para a qualidade do transporte oferecido”, concluiu.
De acordo com a prefeitura, o reajuste no valor da tarifa do transporte coletivo de Feira de Santana visa cobrir os custos em função do aumento no preço do óleo diesel, aumento dos salários dos rodoviários e outros custos para manutenção do sistema em funcionamento.
A cidade opera com o equivalente a um milhão e cem mil passageiros por mês.
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