"CARNET DE LA PÁTRIA"
Bolsonaro Critica proximidade de Lula com Nicolás Maduro
No último dia 17, Maduro afirmou que haveria um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso perdesse nas urnas
Por Da Redação
Horas antes das eleições presidenciais na Venezuela, que acontecem neste domingo, 28, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a proximidade entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Nicolás Maduro. Pelas redes sociais, Bolsonaro afirmou que "Maduro e Lula, são mais que parceiros e amigos, são inseparáveis na busca do socialismo para toda a América do Sul".
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Sem apresentar provas, Bolsonaro mencionou o "Carnet de La Pátria" e alegou que "as milícias batem à porta das casas dos eleitores e os conduzem às seções eleitorais". "Não tem voto secreto na Venezuela. O eleitor possui uma caderneta chamada 'Tarjeta de La Pátria', tipo Bolsa Família. Para receber uma anêmica cesta básica por mês, tem-se que votar no Maduro ou morrer de fome", disse Bolsonaro.
No último dia 17, Maduro afirmou que haveria um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso perdesse nas urnas. Em resposta, Lula criticou a declaração, dizendo: "Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora".
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Nicolás não recuou e recomendou "um chá de camomila" para Lula. O líder venezuelano também criticou o sistema eleitoral brasileiro, acusando-o falsamente de não ser auditado ou confiável. Segundo Maduro, "no Brasil, nem um único boletim de urna é auditado". Ele afirmou ainda: "Temos o melhor sistema eleitoral do mundo". Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou o envio de observadores internacionais que iriam a Caracas para acompanhar a votação.
Bolsonaro também ironizou o envio de Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, à Venezuela para observar as eleições, chamando-o de "nano-diplomata". Bolsonaro acrescentou que o Brasil deve "ser o primeiro país a reconhecer a 'lisura' na 'justa' vitória de Maduro".
Ele concluiu: "Depois das críticas de Maduro sobre o nosso sistema eleitoral, o Brasil não mais enviará seus inúteis observadores eleitorais para a Venezuela, mas sim o seu nano-diplomata Celso Amorim. Afinal, devemos ser o primeiro país a reconhecer a 'lisura' na 'justa' vitória de Maduro. Caso isso não aconteça, Maduro acusará a oposição de golpe".
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- Amanhã, domingo, 28 de julho.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 27, 2024
Eleições na Venezuela (VNZ):
1- A população da VNZ foi totalmente desarmada no governo Hugo Chávez/Maduro, com apoio de Lula e ONGs;
2- O jornalista Leonardo Coutinho, que escreveu a biografia de Chaves, revela que a VNZ recebeu e armou sua…
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