POLÍTICA
Bolsonaro diz que 'mortes por arma de fogo diminuíram' em seu governo
Declaração do ex-presidente é uma crítica ao decreto que altera compra e posse de armas, sancionada por Lula
Por Da Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duras críticas a revogação do decreto que alterou as regras sobre a compra e posse de armas, sancionada no último governo. A medida foi modificada na última sexta-feira, 21, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e faz parte do Programa de Ação na Segurança (PAS).
"Todas as ditaduras foram precedidas de campanhas de desarmamento”, disse o ex-presidente, em Goiânia. “Armei o máximo possível o meu povo e a prova de que estava no caminho certo é que o número de mortes por arma de fogo caiu ano a ano no meu governo”, acrescentou.
Sob gritos de "mito", Bolsonaro (PL) foi homenageado, na última sexta, com a comenda Gomes Souza de Ramos, uma das mais altas honrarias, na cidade de Anapólis (GO).
Durante discurso, o ex-mandatário também comentou sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em torná-lo inelegível pelos próximos oito anos. De acordo com Bolsonaro, a ação aconteceu "de forma bastante nebulosa".
"Se eu nada representasse para a nossa pátria depois daqueles números do TSE, não me estariam perseguindo até hoje, não teriam, de forma bastante nebulosa, me tornado inelegível. Qual crime? Corrupção não foi, abuso de poder econômico não foi", afirmou.
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