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Bolsonaro nega participação em plano golpista: "Nunca aconteceu"
Ex-presidente ainda minimizou relação com militares envolvidos na trama
Por Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que nunca discutiu plano para matar autoridades e afirma que nada tem a ver com a trama, conforme aponta o indiciamento da Polícia Federal (PF), divulgado na quinta-feira, 21.
“Lá na Presidência havia mais ou menos 3.000 pessoas naquele prédio. Se um cara bola um negócio qualquer, o que eu tenho a ver com isso? Discutir comigo um plano para matar alguém, isso nunca aconteceu”, afirmou o presidente à revista Veja.
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O ex-mandatário também declarou que "jamais compactuaria com qualquer plano para dar um golpe". Bolsonaro diz que os contatos com militares tratava apeas sobre "estado de sítio, algo constitucional, que dependeria do aval do Congresso".
O ex-presidente voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após o indiciamento.
“Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou Bolsonaro.
A trama golpista que está sendo atribuída ao ex-mandatário também inclui uma tentativa de assassinato ao presidente e vice-presidente eleito, Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes.
O resultado colhido pela PF leva em conta o desdobramento da Operação Veritatis e Contragolpe, que prendeu quatro militares e um policial federal, envolvidos no caso.
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