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POLÍTICA

Bolsonaro pede para que Eduardo “feche a boca” para não prejudicá-lo

Filho entende que o pai não está apto para avaliar o quadro em que está inserido

Gustavo Zambianco

Por Gustavo Zambianco

25/09/2025 - 18:59 h
Eduardo e Bolsonaro
Eduardo e Bolsonaro -

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para que os interlocutores que conversam com seu filho, Eduardo Bolsonaro, para que ele “feche a boca” e não atrapalhe nas negociações políticas no âmbito da anistia e da redução de penas para o pai.

Ambos não podem se falar diretamente por conta de uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Os dois são investigados no inquérito que apura coação à Justiça desde que Eduardo foi aos EUA para advogar sanções contra o Brasil e os magistrados que julgam o ex-presidente na Corte.

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Um dos mensageiros que devem se encontrar com o deputado federal nos EUA é o também deputado Sóstenes Cavalcante (PS-SP), que visitou Bolsonaro na última semana. Ele nega que vai se reunir com o parlamentar.

As tentativas até agora foram em vão e só irritaram ainda mais o filho do presidente, que segue no ataque.

Ele diz aos interlocutores que acredita firmemente que o pai não está conseguindo avaliar claramente o quadro político por seguir na condição de “refém”. Ou, como diz uma mensagem postada por seu maior aliado nos EUA, Paulo Figueiredo, o ex-presidente "é uma vítima presa, doente e incapaz de decidir", que não pode negociar "os termos da própria soltura".

Em seu perfil oficial no X, antigo Twitter, Eduardo escreveu, nesta quinta, 25, que a "PGR [Procuradoria-Geral da República] me denuncia [por] coação, mas quem está sob coação é o meu pai".

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Além de estar limitado para fazer uma decisão, Jair Bolsonaro, na visão do filho, não estaria percebendo que querem “forçá-lo” a aceitar um acordo, fazendo com que ele abra mão da anistia.

Além disso, que estariam induzindo-o a apoiar Tarcísio de Freitas, para disputar a Presidência em 2026, passando para ele os votos bolsonarismo de bandeja.

"Existe um movimento para exterminar com a direita. Quem ignorar isso é um verdadeiro negacionista, apenas um peão no tabuleiro prestes a ser tirado do jogo", afirma Eduardo.

Nas últimas semana, o deputado atacou tanto o Centrão, quando o PL, partido que ele e o pai são filiados.

Se lançou candidato a Presidente da República sem o aval de Bolsonaro, disse que disputará até mesmo contra Tarcísio de Freitas, comemorou as sanções à mulher de Alexandre de Moraes e manteve os ataques ao STF na temperatura máxima, chamando os ministros de "mafiosos".

Em um dos ataques mais virulentos, repostou mensagem crítica ao presidente do PL, Valdemar da Costa Netto, e disse que não tinha abdicado "de tudo"para "trocar afagos mentirosos com víboras"nem se "sujeitar aos esquemas espúrios dos batedores de carteira da ocasião".

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