CASO DAS JOIAS
Aliados de Bolsonaro montaram operação clandestina para devolver joias
Ao todo, o desvio dos itens luxuosos rendeu ao bolso do ex-presidente mais de R$ 25 milhões, segundo diz a PF
Por Da Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) junto com o ex-chefe de ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid e os demais aliados do liberam montaram uma “operação clandestina” para devolver as joias sauditas roubadas ao acervo presidencial.
“A associação criminosa estruturou uma operação clandestina para recuperar os bens, que estavam em estabelecimentos comerciais nos Estados Unidos, planejando, coordenando e executando os atos necessários para escamotear a localização e movimentação dos bens desviados do acervo público brasileiro e tornar seguro, mediante ocultação da localização e propriedade, os proventos obtidos com a venda de parte dos bens desviados”, disse o delegado da Polícia Federal (PF), Alvarez Shor.
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Ao todo, o desvio dos itens luxuosos rendeu ao bolso do ex-presidente e aos seus aliados R$ 6,8 milhões, conforme mostra o documento da PF. O envio dos objetos foi realizado com o avião presidencial, sob a justificativa de viagem oficial. No relatório, os agentes da PF alegam “uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens”.
Além de Bolsonaro e Cid, outras nove pessoas foram indiciadas pela PF, bem como o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, e os advogados da família Bolsonaro, Fabio Wajngarten e Friedrick Wassef.
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