41 DEPUTADOS
Após Dino, Silvio Almeida é alvo de pedido de impeachment
Oposição ao governo justifica pedido por conta de pagamento de despesas de Luciane feito pelo ministério
Por Da Redação
Após Flávio Dino, o chefe dos Direitos Humanos no Governo Federal, Silvio Almeida, se tornou o segundo ministro a se tornar alvo de pedido de impeachment de oposicionistas após vazarem informações sobre a visita de uma mulher condenada por tráfico, Luciane Farias, ao edifício do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Os oposicionistas justificam o pedido de impeachment de Silvio Almeida, que já tem 41 assinaturas, pelo fato de que o Ministério dos Direitos Humanos pagou passagens aéreas e diárias de Luciane em Brasília, na ocasião de sua visita.
Silvio ainda não se pronunciou sobre o assunto. Flávio Dino, que é ministro da Justiça e Segurança Pública, afirma que não sabia que Luciane havia visitado o edifício da sua pasta antes de as denúncias se tornarem públicas. “Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete”, se manifestou o ministro em suas redes sociais.
Sobre a "Dama do Tráfico"
Luciane é condenada por associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e organização criminosa e responde em liberdade. Seu marido, Clemilson Farias, o Tio Patinhas, é um dos líderes do Comando Vermelho e cumpre pena de 31 anos de prisão.
Na visita ao edifício do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Luciane integrou uma comitiva de advogados e representou a Associação Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), da qual é presidente. Em 19 de março, a esposa de Clemilson esteve com o secretário nacional de Assuntos Legislativos da pasta, Elias Vaz.
Já no dia 2 de maio, Luciane se encontrou com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais. Em suas redes sociais, a presidente da ILA disse que levou a Velasco as "denúncias de revistas vexatórias" no sistema prisional amazonense.
Segundo a Polícia Civil do Amazonas, a ILA é uma ONG que atua em prol dos presos ligados ao Comando Vermelho e é financiada com dinheiro do tráfico de drogas.
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