SE PRONUNCIOU
Bolsonaro sobre cartão de vacina apreendido: 'Não existe adulteração'
Polícia Federal cumpriu busca e apreensão na casa do ex-presidente e prendeu o ex-ajudante de ordens dele
Por Da Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou pela primeira vez após a operação da Polícia Federal de busca e apreensão em sua casa, na manhã desta quarta-feira, 3. A PF apreendeu os cartões de vacina do ex-mandatário e de sua esposa, Michelle Bolsonaro, além dos celulares do casal. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
"O objetivo da busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro: cartão de vacina. O que eu tenho a dizer a vocês é: eu não tomei a vacina. Foi uma decisão pessoal minha, depois de ler a bula da Pfizer. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado. Ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E a minha filha Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também. De resto, fico surpreso com a busca e apreensão com esse motivo, tá ok? Não tenho mais nada o que falar, conversem com meus advogados", disse Bolsonaro em rápida fala à imprensa na saída de casa.
O ex-presidente confirmou que os aparelhos celulares dele e da ex-primeira-dama foram levados pelos agentes da PF.
"Em momento nenhum eu falei que não tomei a vacina e tomei. Nunca me foi pedido cartão de vacina para entrar nos EUA. Não existe adulteração da minha parte. Não tomei a vacina e nunca neguei isso. Meu celular foi levado e o da Michelle. O meu telefone não tem senha, não tenho nada a esconder, sobre nada", disse.
Um dos advogados do ex-presidente conversou com a imprensa e disse que "não tivemos acesso ainda ao inquérito e vimos o que foi noticiado, de que se trata de uma questão de cartões de vacina. O presidente já explicou a situação dele e nós não temos maiores informações do porquê fizeram essa busca e apreensão, esse ato que considero arbitrário. Após termos acesso ao inquérito, nós daremos outras declarações", pontuou o advogado.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foi preso na mesma operação da PF, a Operação Venire.
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