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Câmara mantém prisão de Chiquinho Brazão por morte de Marielle

Maioria dos deputados votou favorável à manutenção da prisão preventiva do acusado

Publicado quarta-feira, 10 de abril de 2024 às 19:36 h | Atualizado em 10/04/2024, 19:46 | Autor: Lula Bonfim
Chiquinho Brazão foi preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco
Chiquinho Brazão foi preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco -

A Câmara dos Deputados decidiu, na noite desta quarta-feira, 10, manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL.

Foram 277 votos a favor da manutenção da prisão e 129 votos contrários. Outros 28 deputados federais se abstiveram de um posicionamento no plenário.

As legendas de esquerda e de centro-esquerda, como PSD, PDT e as federações PSOL-Rede e Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV), orientaram voto para manter a prisão de Chiquinho Brazão.

Já o PL, principal partido de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi no sentido contrário e orientou a bancada a votar contra a prisão do parlamentar.

Marielle foi assassinada no Rio de Janeiro, no dia 14 de março de 2018, após o disparo de 13 tiros contra o carro em que ela estava. A então vereadora carioca foi atingida por três balas na cabeça e uma no pescoço. O motorista do veículo, Anderson Gomes, foi baleado três vezes nas costas, também falecendo naquela noite.

De acordo com as investigações, o responsável pelos disparos foi o policial militar reformado Ronnie Lessa, que estava em um carro conduzido pelo também ex-PM Élcio de Queiroz. Ambos foram presos no dia 12 de março de 2019.

Após um acordo de delação premiada, Ronnie Lessa apontou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa como os mandantes do crime. Os três foram presos no último dia 24 de março.

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