CAMPANHA
Chapa Boulos e Marta é oficializada: "Vitória é certa"
Chapa com Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (PT) é fruto de uma união de vários partidos
Por Da Redação
A partir de uma união de partidos, neste sábado, 21, foi oficializada em uma convenção a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) para a Prefeitura de São Paulo. A chapa foi formalizada em um evento no Expo Center Norte, no centro de convenções, na zona norte da capital paulista.
Durante discurso, o presidente Lula (PT) disse que Boulos é a única escolha possível para a candidatura e que a vitória é certa, conforme informação divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.
O evento teve a participação de seis ministros do governo, entre eles o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), hoje ministro da Fazenda. Também discursaram, as ex-prefeitas Luiza Erundina (PSOL) e Marta.
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"Você transmite a verdade não apenas pelas palavras, ela está no brilho dos seus olhos. Eu estou convencido de que você está predestinado a ser o futuro prefeito de São Paulo", disse o presidente ao aliado.
Boulos, que já liderou as pesquisas de intenção de voto no início da pré-eleição, perdeu o posto para o adversário, Ricardo Nunes (MDB). No entanto, hoje, os dois se encontram tecnicamente empatados.
Segundo levantamento recente da pesquisa Datafolha, neste mês de julho, Nunes marcou 24%, e o deputado, 23%, com margem de erro de três pontos para mais ou menos. Em terceiro lugar está o apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 11%, Pablo Marçal, com 10% e a deputada Tabata Amaral (PSB), muito conhecida nas redes sociais, com 7%.
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A chapa de Boulos e Marta é fruto de uma coligação encabeçada pelo PSOL e PT, batizada como “Amor por São Paulo”, que se assemelha a um dos slogans do partido vermelho, o PT: “defende o Brasil, defende você”. A coligação engloba partidos do chamado campo progressista: PDT, Rede, PCdoB, PV e PCB. Com exceção do Partido da Mulher Brasileira (PMB), que também faz parte, mas nega rótulos à esquerda ou à direita.
Em seu discurso, Boulos lembrou sua trajetória no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e disse que “São Paulo precisa de um choque de humanidade”. "Eu quero governar São Paulo para não deixar ninguém para trás, para derrubar os muros que separam os jardins da periferia", complementou.
Marta, que já foi chamada de “golpista” após voto no impeachment de Dilma, disse que os demais candidatos representam retrocesso, e caracterizou a campanha de Boulos como democrática.
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