Conselho de Ética instaura processo contra o deputado Chiquinho Brazão
Processo contra o deputado começará a ser tratado nesta quarta-feira, 10
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaura nesta quarta-feira, 10, o processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. A reunião está marcada para as 10 horas no plenário 2.
Chiquinho, na época, Brazão era vereador na capital fluminense. Ele nega as acusações. Segundo ele, os debates que manteve com a vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser utilizados como motivo para ligá-lo ao assassinato de Marielle.
“Eu estava ali lutando para aprovar o projeto de lei que regulamentava em um período de um ano os condomínios irregulares”, se defendeu por videoconferência em reunião da Comissão de Constituição e Justiça.
O PSOL pede a cassação do mandato de Brazão (Representação 4/24). “O deputado federal Chiquinho Brazão desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades. A sua cassação é uma necessidade: a cada dia que o representado continua como deputado federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara”, diz representação do partido.
Depois que o processo for instaurado será sorteada a lista tríplice para escolher o relator.