CIVIL NA PASTA
Cotado para assumir Defesa, Múcio já foi ministro, deputado e prefeito
Nome ventilado pelo governo eleito já foi elogiado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão
Por Da Redação
Principal cotado para se tornar o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, de 74 anos de idade, pode se tornar o primeiro civil a assumir a pasta em cinco anos.
Com uma trajetória política que vai de 1966, durante a Ditadura Militar, quando se filiou à Arena, até o momento mais recente na vida pública, quando deixou o Tribunal de Contas da União (TCU), em janeiro de 2021, Múcio acumulou ao longo de décadas diversos cargos públicos.
Engenheiro civil de formação, prefeito do município pernambucano de Rio Formoso entre 1982 e 1983, deputado federal por Pernambuco entre 1991 e 2007, período em que passou por três partidos (PFL, PSDB e PTB, esta última sua atual legenda), Múcio foi ministro das Relações Institucionais entre 2007 e 2009.
Deixou a pasta no governo Lula para ser empossado como ministro do TCU, órgão que presidiu. Deixou o TCU em janeiro de 2021, dois anos antes da aposentadoria compulsória, que acontece quando se completa 75 anos de idade.
Múcio é elogiado pelo seu bom trânsito com as Forças Armadas inclusive pelo vice-presidente da República e senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos), que tem se colocado como oposição aos bolsonaristas mais radicais.
Expectativa para anúncio
A aliados, o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que anunciará na semana que vem seu ministro da Defesa e os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha.
Sem grupo de transição, a Defesa passará a ser organizada a partir dos anúncios feitos por Lula. Dessa forma, a transição será de responsabilidade dos nomeados. A informação é da Folha de S. Paulo.
Comandantes no governo Bolsonaro
Os atuais comandantes das Forças Armadas têm planos de passar seus cargos para os oficiais-generais indicados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já em dezembro. A Força Aérea tem o 23 de dezembro como data marcada, enquanto o Exército e a Aeronáutica ainda não divulgaram a decisão.
Dentro das Forças Armadas, é negado o discurso de que a saída dos atuais comandantes antes da posse do petista seja uma forma de evitar constrangimento deles de fazer parte, ainda que por um curto período, do novo governo.
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