Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > política > BRASIL
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

RELATÓRIO

Denúncia anônima do caso Marielle pode ter sido fabricada, suspeita PF

A denúncia foi registrada na Divisão de Homicídios (DH) sete meses após assassinato da vereadora

Por Da Redação

29/03/2024 - 15:35 h
Marielle e Anderson foram assassinados em março de 2018
Marielle e Anderson foram assassinados em março de 2018 -

A Polícia Federal suspeita que uma denúncia anônima registrada na Polícia Civil do Rio de Janeiro, que liga os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz à linha de investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco, tenha sido fabricada. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo relatório da Polícia Federal, com base na colaboração premiada de Lessa, a denúncia anônima aconteceu em um momento em que o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, comunicou aos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão que havia perdido o controle sobre a investigação.

Tanto Rivaldo e os irmãos Brazão foram presos suspeitos de mandar matar a vereadora. O chefe da Polícia Militar está detido por, segundo a PF, ter auxiliado no planejamento do homicídio e na obstrução da investigação. Giniton Lages, responsável pela primeira fase do inquérito, foi alvo de busca e apreensão e indiciado sob suspeita de ter retardado propositalmente a apuração. Todos eles negam envolvimento no crime.

A denúncia foi registrada na Divisão de Homicídios (DH) em 15 de outubro de 2018, sete meses após a morte de Marielle e Anderson. De acordo com documento sobre ela que consta no inquérito do caso, uma pessoa ligou para o telefone da unidade entre 11h e 12h daquele dia e contou detalhes do crime.

Em relação aos autores do homicídio, o informante disse que um ex-PM conhecido como Lessa era o autor do crime. Relatou ainda que outro envolvido era "um bombeiro militar". A PF identificou, neste ponto, uma contradição entre o relato documentado da denúncia, feita por um agente da DH, e o primeiro encaminhamento dado por Giniton à informação.

Ao encaminhar a informação para o setor de inteligência, o delegado pediu, escrito à mão, uma pesquisa tendo como parâmetros "Lessa" e "Maxuel". O segundo nome, porém, não consta da denúncia. Maxwell Simões Corrêa foi, posteriormente, acusado de ter conseguido e depois se desfeito do carro para a execução do crime.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

fabricação investigação marielle franco Polícia Civil polícia federal suspeitas

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Marielle e Anderson foram assassinados em março de 2018
Play

Irritado, Bolsonaro veta alianças do PL com o PT; assista

Marielle e Anderson foram assassinados em março de 2018
Play

"Mãos para trás", ordena Michelle Bolsonaro após 'apalpada'; assista

Marielle e Anderson foram assassinados em março de 2018
Play

Pablo Marçal bate boca com jornalista do SBT; assista

Marielle e Anderson foram assassinados em março de 2018
Play

Ramagem coloca Bolsonaro na berlinda em escândalo de gravação

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA