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Deputados e senadores também querem reajustar os próprios salários
Proposta vem após STF sugerir 18% aumento para os magistrados. Votação só acontece após eleições
Na esteira da proposta apresentada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de aumento salarial de 18% para seus ministros e todos os magistrados da Justiça Federal, deputados e senadores também pressionam os presidentes da Câmara e do Senado para ter direito a reajuste.
A informação veiculada pelo jornal Estado de S. Paulo é de que os parlamentares tenham um acréscimo nos seus vencimentos de 9%, elevando-o de R$ 33,7 mil para R$ 36,8 mil. Uma correção equivalente à metade do pretendido pelos ministros do Judiciário, mas ainda assim inconveniente após tantos cortes no orçamento.
A possibilidade da proposta ir à votação em meio à campanha eleitoral é pequena, mas, caso aprovada, a mesma atingiria também o presidente da República e os ministros de governo. Atualmente, Jair Bolsonaro recebe R$ 30,9 mil, além da aposentadoria como militar.
O assunto só deve entrar na agenda de votação depois de outubro, quando as eleições estiverem decididas. Para garantir o reajuste à próxima legislatura, a proposta terá que ser aprovada ainda este ano. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já tratam do assunto. Dois partidos, Novo e PT, se declararam contra o reajuste para o Judiciário.
