BRASIL
Governo articula para que políticos possam ser nomeados em estatais
STF e Congresso precisam aprovar nomeação de políticos nos cargos de diretor e presidente, entre outros
Para que pessoas que tenham participado da política nos últimos 36 meses possam ser nomeadas para os altos cargos em estatais, o Governo Federal tem buscado diálogo com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Federal.
Atualmente, estão vedadas as nomeações em estatais de quem participou, nos últimos três anos, de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral. Os cargos vedados são os de conselheiro de administração, diretor, presidente, diretor-geral e diretor-presidente.
O Governo Federal tem até abril para definir que estratégia será usada para fazer as articulações com o Judiciário e o Legislativo, que precisam aprovar a mudança na Lei das Estatais. Aliados do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enxergam que a ideia da regra é criminalizar a política e que foi uma resposta ao surgimento da Operação Lava Jato.
Mercadante na Presidência do BNDES
O Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou Aloizio Mercadante como presidente do banco, durante reunião realizada na última quarta-feira, 25.
Questionada pelo fato de Mercadante ter coordenado a equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a indicação do ex-ministro de Dilma Rousseff teve aval do Tribunal de Contas da União (TCU), que não enxergou conflito entre sua participação na transição e as restrições da Lei das Estatais que impedem que os que almejam o cargo coordenem campanhas políticas.
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