APÓS SEIS MESES
Governo Bolsonaro começa a pagar pensão a família de Bruno Pereira
Indigenista, junto com jornalista inglês Dom Phillips, foram assassinados em junho deste ano, no Amazonas
Por Da Redação
A família do indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho no Amazonas ao lado do jornalista inglês Dom Phillips, após quase seis meses, começou a receber pensão prevista em lei a partir da morte do servidor público federal.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) concederá pensão à socióloga Beatriz Matos, mulher de Bruno, e a três filhos do casal, diz informações da coluna Guilherme Amado, do Metrópoles.
O indigenista e o jornalista foram baleados e mortos na região do Vale do Javaris. Antes dos corpos serem encontrados no dia 13 de junho deste ano, eles estavam desaparecidos desde o dia 5. Os dois tinham sido vistos pela última vez ao chegarem à comunidade São Rafael. Do local, eles partiram rumo à Atalaia do Norte em uma viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.
A região é palco de conflitos, como tráfico de drogas, roubo de madeira e avanço do garimpo. Umas das linhas de investigação é que a motivação do duplo homicídio tenha relação com a pesca ilegal em terras indígenas.
Três envolvidos nos assassinatos, Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, estão presos por conta das investigações. Já o acusado de ser mandante dos homicídios Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, foi solto após pagar uma fiança de R$ 15 mil, no final do mês de outubro.
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