Investigado, Braga Netto tem salário do PL cortado por Valdemar
Dirigente partidário também cortou salário de ex-assessor de Jair Bolsonaro
Investigados pela Polícia Federal (PF) no inquérito do roteiro da tentativa de golpe militar, o ex-ministro de duas pastas na gestão de Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto, e o ex-assessor pessoal do ex-presidente da República, Marcelo Câmara, deixarão de receber salário pelo PL.
A decisão é do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, segundo informações da colunista Andréia Sadi. O dirigente partidário, que depôs à PF nesta quinta-feira, 22, está proibido de se comunicar com Braga Netto e com Marcelo Câmara, por conta das investigações.
Braga Netto recebia do PL um salário de R$ 40 mil por mês, enquanto Marcelo era remunerado mensalmente com R$ 20 mil.
Em um cargo que lidava com a logística do partido na organização de palanques eleitorais, Braga Netto teria surpreendido Valdemar pelo seu nível de envolvimento no roteiro do golpe.