CANDIDATO A VICE
Braga Netto nega que participou de minuta que propôs golpe
Documento foi encontrado pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres
Nome influente no governo de Jair Bolsonaro (PL), que durou entre 2019 e 2022, o general Braga Netto negou participação na minuta com proposta de golpe. “Nunca aconteceu. Basta olhar todos que teriam que participar. Pura especulação”, disse o general para o colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.
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Candidato a vice na chapa de Bolsonaro no último pleito, em que Lula (PT) foi eleito presidente da República, Braga Netto foi alvo de rumores, nesta semana, sobre adesão à minuta, que foi encontrada na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, na primeira semana após os atentados terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro.
A minuta, que previa a formação de uma comissão integrada por Bolsonaro e membros do Ministério da Defesa para fiscalizar o TSE, está no artigo 136 da Constituição. O mecanismo daria direito ao presidente de intervir em “locais restritos e determinados” para "preservar ou prontamente restabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza”.
Anderson Torres, que está preso desde o último sábado, 14, publicou nas redes sociais que o material seria descartado e foi “vazado fora de contexto".
Na publicação, realizada no dia em que o material foi encontrado pela PF, Torres afirma ainda que o ministro da Justiça ao longo do exercício se depara com “audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos” e precisa ter o “discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil”.
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