ATÉ DEZEMBRO
Ministro se compromete em reduzir tempo de espera do INSS para 30 dias
Carlos Lupi ainda detalhou a redução da espera para atendimentos na Previdência como ponto positivo da gestão
Por Gabriela Araújo e Lula Bonfim
À frente do Ministério da Previdência Social (INSS) desde o início do governo Lula (PT), Carlos Lupi detalhou nesta sexta-feira, 26, a sua atuação na pasta. Entre os destaques positivos em sua gestão está a redução do tempo de espera dos atendidos pelo INSS. Atualmente, a Previdência conta com quase 40 milhões de beneficiários.
“A fila que era de mais de 2,4 bilhões de estoque antigos. Hoje temos 1.416 milhões sendo que todo mês entram 1 milhão de pedidos novos. Então, na verdade, a nossa fila real está com 416 mil pessoas aguardando, em média, aqui no Nordeste. Aqui, no estado da Bahia, a média [de espera] é abaixo, com 38 dias”, disse.
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O ministro ainda firmou o compromisso de promover a redução dos dias de espera dos beneficiários, que somando todos estados brasileiros, dão conta em média de 43 dias.
"Nós estamos em uma nova etapa que é conseguir chegar a 30 dias de prazo de espera média nacional até dezembro. No mesmo mês que a pessoa dá o seu pedido da Previdência, vai ter alguma resposta, positiva ou negativa", atestou.
Lupi, que chegou à capital baiana na noite da última quinta-feira, 25, participa do bate-papo dos pré-candidatos do PDT, partido que preside nacionalmente, que está sendo realizado na sede da sigla, no bairro da Mouraria.
Durante discurso, o ministro elencou o aumento do salário mínimo como um dos fatores contribuintes para a manutenção dos municípios brasileiros. Segundo Lupi, a elevação dos vencimentos resulta em uma injeção mensal de R$ 63 bi na economia nacional.
“A média salarial do Brasil é de R$ 1.860, sendo que 65% a 70% ganham um salário mínimo e os outros 30% a 35% ganham uma média salarial maior. É um dinheiro que sustenta 60% do município brasileiro. Ou seja, se a gente parar de pagar a Previdência, para a gestão municipal, porque é onde circula o dinheiro e esse volta em impostos”, afirmou.
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