ARRUMAÇÃO
Otto e Wagner descartam rompimento do bloco do PT-PSD e PSB no Senado
Senadores baianos trataram o assunto como "fake news" e "invenção"
Por Gabriela Araújo
Os membros do bloco parlamentar da Resistência Democrática, composto pelo PT-PSD e PSB, no Senado Federal, que foi criado em 2023, decidiram se desfazer da ligação na Casa.
O senador Otto Alencar, líder do PSD na Casa, explicou que a separação do grupo deve-se à adequação de vagas nas comissões, tendo em vista que a sigla tem a maior bancada no Senado, com 15 congressistas. Em contrapartida, o PT acumula apenas oito legisladores e o PSB, quatro.
“O que houve foi uma adequação sobre as vagas nas comissões através do bloco. Diferente da Câmara, que as comissões são válidas por um ano, no Senado vale dois, já que os senadores têm um mandato de oito anos. Por esse motivo, houve uma readequação do bloco”, disse o pessedista baiano.
Nas Casas Legislativas, os blocos partidários são formados com vistas a distribuição de vagas entre os parlamentares para a composição de membros nas comissões permanentes, assim como para a escolha de cargos na Mesa Diretora e na presidência dos colegiados.
As vagas são distribuídas conforme a proporcionalidade partidária, sendo o PSD, o maior, a legenda comandada por Otto Alencar na Bahia, conseguindo emplacar mais senadores nos colegas, ainda com um pessedista à frente da presidência.
Questionado se a movimentação pode estar relacionada a algum tipo de insatisfação de membros petistas com o partido, Otto negou.
“Não houve nenhum tipo de rompimento. Tenho uma relação de respeito e amizade com Jaques Wagner, que é líder do PT no Senado. [A informação] de que houve rompimento é fake news, está equivocada”, concluiu.
O senador Jaques Wagner também se manifestou sobre a notícia, a qual considerou como uma “invenção” e explicou o que vem sendo debatido dentro do bloco.
“A discussão lá no Senado não tem nenhum rompimento. O que está se discutindo lá é qual é melhor organização das bancadas para ter acesso a mais funções dentro do Senado. Não tem nada a ver com rompimento. Eu estou com Otto e Coronel todos os dias”, enfatizou o líder do PT no Congresso.
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