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Senadores bolsonaristas visitam Anderson Torres na prisão
Nas redes sociais, parlamentares relatam estado de fragilidade de ex-ministro e pedem sua liberdade
Cinco senadores aliados do ex-presidente Jasir Bolsonaro visitaram o ex-ministro da justiça, Anderson Torres, preso no batalhão da PM em Brasília desde 14 de janeiro por suspeita de omissão nos atos antidemocráticos do dia 8 do mesmo mês, quando as sedes dos três poderes foram vandalizadas.
Eduardo Gomes, Rogério Marinho , Magno Malta e Jorge Seif, todos do PL, e Márcio Bittar, do União Brasil, estiveram com o ex-ministro. Uma nova visita de senadores está prevista para este domingo, 7. No total, 38 senadores conseguiram permissão do Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar Torres. Dentre eles estão Tereza Cristina, Ciro Nogueira, Damares Alves, Hamilton Mourão e Sérgio Moro.
Flávio Bolsonaro e Marcos do Val foram proibidos visitar o ex-ministro. Para o ministro do STF, Alexandre de Moraes, existe conexão entre o caso de Anderson Torres e as investigações nas quais os dois estão envolvidos. Flávio reclamou da decisão.
Nas redes sociais, Magno Malta falou sobre o encontro e disse que Torres está "muito fragilizado emocionalmente". Rogério Marinho também se manifestou pelo Twitter e disse que "a libertação de Anderson é um ato de justiça e de humanidade".
A defesa de Torres havia pedido sua transferência para um hospital penitenciário alegando crises de ansiedade. Segundo relatório médico apresentado pelos advogados, Anderson Torres está tomando oito comprimidos por dia. Alexandre de Moraes negou a transferência.
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