MOBILIDADE
Bruno anuncia que grande avenida de Salvador pode ter nova faixa
Prefeito da capital baiana fez declaração, nesta quinta-feira, 16, durante evento no Centro Histórico

Por Flávia Requião e Yuri Abreu

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), afirmou nesta quinta-feira, 16, que uma das avenidas mais movimentadas da capital baiana, a Luiz Viana Filho (Paralela), pode ganhar nova faixa.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa após a apresentação do Plano Estratégico 2025/2028, que orientará as ações do município nos próximos quatro anos. O investimento previsto é de R$ 4,8 milhões.
De acordo com o gestor municipal, ao falar sobre as obras de mobilidade urbana na cidade, Bruno afirmou ter tido uma reunião, na tarde de quarta-feira, 15, com uma empresa especializada na área, quando a questão foi debatida.
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"Tivemos uma reunião, durante a tarde toda, com uma empresa de projetos na área de mobilidade para a ampliação de mais uma faixa na Paralela, além de soluções que envolvem o novo viaduto de acesso a Mussurunga, uma nova via que vai ligar São Tomé [de Paripe] a BA-528, a Estrada do Derba", iniciou.
"Sem contar as obras em nos bairros como a ligação da [Avenida] Luís Eduardo [Magalhães] à [Rua] Thomaz Gonzaga [...] São obras que vamos seguir para melhorar ainda mais a mobilidade de Salvador, além das atuais que já estão em execução que nós vamos entregar, como os complexos viários em frente ao shoppings da Bahia e Bela Vista", completou Bruno Reis.
Bruno Reis dá palavra final sobre estacionamento grátis em shoppings
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), falou sobre o projeto de lei que quer gratuidade nos estacionamentos dos shoppings centers na capital baiana. O gestor municipal participou, na quarta-feira, 15, da abertura da 3ª edição da ConstruNordeste.
A matéria em questão é de autoria do vereador Randerson Leal (Podemos). Um dos destaques do texto é que a gratuidade seria concedida ao cliente que consumir um valor mínimo cinco vezes maior do que a tarifa de estacionamento estipulada pelos centros de compras. Ou seja, se o valor do estacionamento for R$ 14, o gasto do usuário dentro do estabelecimento teria de ser, no mínimo, de R$ 70.
Para Bruno Reis, o fato de haver uma decisão judicial sobre o assunto transitada em julgado — sem possibilidade de recurso —, faz com que o texto do vereador não tenha a eficácia esperada.
"A gente foi obrigado, no passado, a permitir a cobrança de estacionamento por conta da decisão judicial. Isso foi um assunto transitado em julgado. Acho que nem a Câmara e nem eu, como prefeito, podemos legislar de forma diferente", afirmou ele à imprensa.
"Lá atrás, a última alternativa que a gente que recorreu em todos os recursos possíveis foi se buscar uma contrapartida para a cidade. Não sei se vocês lembram bem, eles foram obrigados a construir 40 CMEIs, centros de educação infantil, e estão em pleno funcionamento. Então há uma decisão judicial em vigor e, fatalmente, ela precisa ser cumprida", completou.
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