Bruno Reis é alvo de críticas de leitores do A Tarde após vídeo com Bolsonaro

Horas antes do registro do panelaço em Salvador durante o pronunciamento, na noite desta quarta-feira, 2, do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), anunciava em suas redes sociais um encontro com o mandatário brasileiro no Palácio do Planalto, em Brasília.

Ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, e dos deputados federais baianos Márcio Marinho, presidente do Republicanos na Bahia, Jonga Bacelar (PL) e Artur Maia (DEM), o gestor soteropolitano informava que estava na sede do governo federal para participar do ato de envio ao Senado Federal de uma nova solicitação de empréstimo, junto ao Banco Mundial (Bird), no valor de 125 milhões de dólares ou 630 milhões de reais, na atual cotação do Dólar (R$ 5,08).

A autorização para a operação depende da aprovação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, presidida pelo senador Otto Alencar (PSD).

De acordo com a prefeitura da capital baiana, os recursos serão destinados à segunda etapa do Programa Salvador Social, com oferta de serviços nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social. Na primeira fase, iniciada em 2018 durante a gestão do prefeito ACM Neto, o Município realizou a mesma operação de crédito no valor de 125 milhões de dólares junto ao Bird. Segundo a administração municipal, mais de 80% das metas estabelecidas na primeira etapa do programa já foram executadas.

Na publicação da notícia do encontro, na conta do A Tarde no Instagram, foram centenas de comentários de leitores, em sua maioria com críticas ao encontro de Bruno com Bolsonaro. Entre os comentários contrários com maior número de curtidas, o de @Ricardo_Oticajá: “vendeu a alma ao diabo”, escreveu.

O internauta @PatricGolveia defendeu que os recursos sejam utilizados para “dar uma impulsionada nesse emprego em Salvador porque a situação está deplorável. Venda a alma ao diabo e faça algo que preste”, escreveu. Outros internautas questionaram se o prefeito de Salvador “pediu autorização a Neto para ir ao encontro com Bolsonaro”.