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Ciro Nogueira diz que Fernando Haddad é o 'novo Bolsonaro' do PT

Senador fez comentário ao analisar atrito que envolve a retomada dos impostos federais dos combustíveis

Publicado terça-feira, 28 de fevereiro de 2023 às 07:06 h | Autor: Da Redação
Ciro Nogueira alfineta o PT em polêmica que envolve volta de impostos para os combustíveis
Ciro Nogueira alfineta o PT em polêmica que envolve volta de impostos para os combustíveis -

O senador Ciro Nogueira (PP) disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seria o novo "Bolsonaro" do Partido dos Trabalhadores. A afirmação foi feita ao analisar a cobrança que o mesmo enfrenta para equacionar problemas a volta dos impostos federais para os combustíveis e a política de preços para a Petrobras. O presidente Lula (PT) tem reunião nesta terça-feira, 28, para discutir o impacto da ação no preço dos  combustíveis.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), chegou a ter que pacificar um atrito entre Haddad e a presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, que defendia a prorrogação da alíquota zero do PIS/COFINS e da CIDE sobre a gasolina e o álcool.

Neste cenário, segundo Ciro Nogueira, o PT tenta colocar em Haddad a culpa pelos problemas econômicos da gestão Lula (PT). 

"Esclarecendo: após 2 meses, o PT não busca soluções, mas culpados. 1º, foi o PR Bolsonaro. Não colou? Atacam o Ministro da Fazenda deles mesmos. Haddad é o novo Bolsonaro do PT sim, o novo "culpado" pela velha falta de rumo do governo", disse Ciro Nogueira, em publicação nas redes sociais. 

O Ministério da Fazenda confirmou na tarde desta segunda-feira, 27, que a reoneração da gasolina e do etanol a partir de março está assegurada. Segundo a pasta, com a medida, a arrecadação será recomposta em R$ 28,88 bilhões neste ano, conforme anunciado pelo ministro Fernando Haddad, em janeiro.

No último ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou as alíquotas do PIS Cofins para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha. Em 1º de janeiro, o presidente Lula (PT) assinou a Medida Provisória (1.157) que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos outros combustíveis em 1º de janeiro de 2024.

O governo ainda não tem estimativa oficial do repasse efetivo do aumento das alíquotas aos consumidores. E afirma que o valor final também das distribuidoras e dos postos de combustíveis.

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