POLÍTICA
Desembargador liberou condenado por matar petista 24 horas após júri
Jorge Guaranho teve a sentença proferida na quinta-feira, 13
Por Redação

O desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), concedeu a prisão domiciliar ao ex-policial penal Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do petista Marcelo Arruda. A concessão ocorreu em menos de 24h após o julgamento do Tribunal do Júri de Curitiba.
Guaranho teve a sentença proferida na quinta-feira, 13. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado, em razão do motivo torpe que desencadeou o crime. Um dia após o julgamento, no entanto, ele obteve a decisão favorável para cumprir a pena em casa e deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais na tarde deste sábado, 15.
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O ex-policial penal é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele ficou conhecido em 2022, após invadir a festa de aniversário de Marcelo Arruda, então tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu (PR), e matá-lo a tiros. A festa tinha decoração com referências ao PT e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão de Gamaliel Seme Scaff é liminar e terá o mérito apreciado pelo TJPR. Até lá, Guaranho permanecerá em casa, com tornozeleira eletrônica. A defesa alegou, no pedido de habeas corpus, que ele tem problemas de saúde. No dia do crime, o ex-policial penal também foi baleado e ficou com sequelas.
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