ALERTA
Dino reavalia planejamento da posse de Lula após ameaça de bomba
Futuro ministro da Justiça pretende rever procedimentos e constituir grupos antiterrorismo
Por Da Redação
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou que vai rever os procedimentos adotados para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no próximo domingo,1°.
O episódio do ataque à bomba, planejado para o dia da cerimônia de posse em Brasília e frustrado pelas forças de segurança no ultimo sábado, 24, acendeu o alerta para outros possíveis casos.
E essa tem sido a principal preocupação do senador eleito e coordenador do grupo de Justiça da equipe de Transição, que deve garantir a segurança do futuro presidente da República, das autoridades e da população.
Para isso, Dino não descarta mudanças de horário, do trajeto e da programação.
“A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”, escreveu em suas redes sociais.
A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 25, 2022
Para a cerimônia de posse de Lula no próximo dia 1°, entre 100 mil e 150 mil pessoas são esperadas na capital federal. Além da solenidade oficial, a equipe de Transição prepara o Festival do Futuro, uma festa com shows de mais de 20 artistas.
Flávio Dino também utilizou as redes sociais para falar sobre o combate ao terrorismo e o que a pasta pretende fazer para combater as ameaças que colocam em risco a segurança pública.
“Irei propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável. O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”, escreveu.
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