POLÍTICA
Eduardo Bolsonaro ataca PL após cassação: "Não é partido político"
Cassado, Eduardo Bolsonaro criticou o PL, acusou a sigla de agir como Centrão e responsabilizou Hugo Motta pela perda do mandato

Por Yuri Abreu

O deputado federal cassado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), soltou o verbo contra o próprio partido após ter perdido o mandato parlamentar em decisão tomada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, na quinta-feira, 18.
Durante uma live em seu canal do Youtube, Eduardo criticou a postura do próprio partido, o PL, no episódio e também reclamou do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pela negativa em aceitar que ele se tornasse líder da Minoria na Câmara após a deputada Caroline de Toni (PL-SC) renunciar ao posto, em setembro.
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Na época, Motta alegou que o parlamentar não poderia exercer a função e o mandato estando fora do Brasil. O liberal perdeu o mandato por faltas, já que está autoexilado nos EUA desde o início do ano e não pode participar das sessões.
“Eu sou estou sendo cassado porque o Hugo Motta, de uma maneira inédita, não aceitou que eu virasse líder da Minoria”, reclamou.
Críticas ao PL
Na transmissão, também teceu críticas ao PL ao relembrar que, em agosto deste ano, a sigla segurou a expulsão de Antônio Carlos após o parlamentar elogiar o ministro do STF Alexandre de Moraes e criticar o presidente americano Donald Trump.
“Quando o PL não consegue riscar os chão, ele vai se transformando em qualquer coisa, menos em um partido político. Ele vai ficando com aquela cara de partido de Centrão, que coloca todo mundo ali dentro, não tem uma definição", afirmou.
"Como é que você vai dizer que o partido luta pela liberdade quando um cara de dentro do partido vota para cassar um perseguido político?”, questionou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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