POLÍTICA
Eduardo sugere envio de caças dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Deputado afirmou que os Estados Unidos poderiam enviar caças F-35 e navios de guerra ao Brasil em reação à condenação de Jair Bolsonaro

Por Redação

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a intensificar o tom ao comentar possíveis retaliações dos Estados Unidos em resposta à condenação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista à coluna de Paulo Cappelli, no Metrópoles, o parlamentar afirmou que os EUA podem enviar “caças F-35 e navios de guerra ao Brasil” no futuro.
“Nesse momento não. Mas se o regime brasileiro for consolidado e tiver uma evolução igual à da Venezuela, com eleições que não são nada transparentes, sem a ampla participação da oposição, regado a censura e prisões políticas, no Brasil pode perfeitamente no futuro ser necessária a vinda de caças F-35 e de navios de guerra, porque é o atual estágio da Venezuela”, projetou Eduardo.
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Questionado se seria favorável a uma intervenção militar no Brasil, Eduardo respondeu: “Eu acho que vale a pena pela pauta da liberdade. Você aceitaria ser escravo para evitar uma guerra? Eu prefiro a guerra. É como Churchil diz naquele caso com Chamberlain. Voltou da Alemanha com o acordo do Hitler nas mãos. E o Churchil alertou: poderia ter escolhido entre a desonra e a guerra”.
Reforçando o discurso já apresentado em outras oportunidades de “queimar roda a floresta” para combater o STF, Eduardo se disse favorável a uma intervenção militar dos Estados Unidos.
“Ano que vem a gente tem eleição. Se nós não tivermos uma ampla participação da oposição. Se nós tivermos eleições à base de censura, onde a população brasileira siga com medo de expressar suas opiniões ou tenha de deletar tuítes através de ordens secretas, se não puder falar a verdade sobre Lula e assim por diante, por que a maior potencial mundial, farol da liberdade, da democracia, teria de reconhecer a democracia brasileira?”
O parlamentar disse ainda que prefere “não fechar os olhos para a realidade que acontece no meu país. Isso vai postergar o sacrifício. E quanto a conta vier, virá ainda maior. Não quero chegar a esse momento.”
Eduardo afirmou também que o Brasil precisa se comportar como uma democracia e que não é encarcerando o líder da oposição que se realiza uma eleição, nem é violando a Constituição que se preserva a própria Constituição. Segundo ele, isso estaria claro para todos que acompanham o que chamou de “inquisição” no Supremo Tribunal Federal liderada por Alexandre de Moraes.
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