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"Sou muito grato ao A Tarde", diz CEO da Atlasintel

Andrei Roman citou o veículo baiano em podcast nacional

Publicado quinta-feira, 06 de outubro de 2022 às 21:00 h | Atualizado em 06/10/2022, 22:08 | Autor: Da Redação
"Eu sempre acho muito importante oferecer um bom serviço para os meus clientes", disse Andrei Roman
"Eu sempre acho muito importante oferecer um bom serviço para os meus clientes", disse Andrei Roman -

Executivo-chefe (CEO, em inglês) do único instituto que teve resultado de pesquisa eleitoral semelhante ao do resultado do primeiro turno da eleição estadual da Bahia, que aconteceu no último domingo, 2, Andrei Roman citou o A Tarde em entrevista ao "Flow Podcast", na noite desta quinta-feira, 5, horas depois da live em que participou com a equipe do veículo de comunicação de Salvador.

"Deu muito certo, por isso eu sou muito grato ao jornal A Tarde, ao João [Melo Leitão, presidente do grupo], se ele está assistindo esse podcast, por ter acreditado e ter dado essa chance para o Atlas", disse. A Atlasintel foi contratada pelo grupo A Tarde para publicar as pesquisas meses antes do primeiro turno.

O CEO da Atlasintel contou no podcast sobre o histórico de erros de institutos tradicionais em outros pleitos no estado, a exemplo de pesquisas que apontavam derrotas de Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT), em 2006 e 2014, respectivamente, quando eles venceram pela primeira vez a disputa ao Governo do Estado.

"Eu sempre acho muito importante oferecer um bom serviço para os meus clientes, eu me preocupo muito com isso. Fazer um bom trabalho, atingir as expectativas", relata. "Eu sofro pessoalmente quando eu não consigo entregar tudo o que é esperado da gente, sabe? Esse é um dos motivos pelos quais em geral a gente faz um bom trabalho", continua.

Ao defender o seu instituto, Andrei disse que, além da precisão, a Atlasintel também tem uma metodologia mais segura para os envolvidos com a pesquisa. "Não preciso me preocupar com gente apanhando na rua", disse. 

Mesmo defendendo a metodologia do seu instituto, que consiste em coletar as preferências eleitorais através da internet e que acertou resultados das eleições também de outros estados, Roman se disse contra judicializar institutos por seus erros. "A melhor maneira de lidar [com erros em pesquisas] é oferecer transparência, métricas de desempenho e deixar o mercado recompensar quem faz um bom trabalho", acredita o CEO da Atlasintel.

Nascido na Romênia, Andrei Roman diz confiar nas instituições brasileiras. "No Brasil tem uma Justiça Eleitoral. Nem todo país tem uma Justiça Eleitoral", disse. "No Brasil, tem todo um cadastro para pesquisas no TSE. Precisa subir o questionário, explicar a metodologia [de pesquisa] e subir uma lista de municípios e bairros, o que dá prestígio às pesquisas", continua.

A taxa de abstenção é um grande desafio no país por ser difícil localizar quais públicos serão os que menos estarão presentes no dia da votação, para Andrei Roman. O fato de o voto ser obrigatório, porém, faz com que as pesquisas no Brasil tenham um problema a menos por exemplo do que nos EUA, outro país em que a Atlasintel atua. "Somos uma empresa pequena, apesar dos resultados muito bons. Nos últimos três, quatro anos, criamos uma trajetória de sucesso. Cada vez que vencemos, me surpreendo", conta Andrei, que também já levou as pesquisas eleitorais para a Argentina, Chile e Colômbia.

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