POLÍTICA
Falta de investimento em gasodutos impacta na produção de gás natural
Rede de gasoduto no Brasil está estagnada desde 2013
Por Da Redação
Há 11 anos, o Brasil mantinha o crescimento de apenas 1% do transporte de gás. O percentual se mantém o mesmo até os dias atuais e impede a evolução de projetos que tratam sobre a expansão do gás natural no país.
Com isso, os planos governistas em implantar um "corredor verde" custará mais caro aos cofres públicos devido a falta de uma malha de gasoduto. Para a execução do projeto, será desembolsado R$ 5,7 bilhão até 2026, conforme divulgou o Ministério de Minas e Energia.
Ao todo, o país tem a capacidade de apenas 9.400 km de gasodutos para transporte e 41.500 km são referentes à malha de distribuição, de acordo com informações do Poder 360.
O número é menor do que Argentina, Europa e Estados Unidos. A baixa medida está ligada à falta de interesse das sucessões presidenciais em pôr em prática uma rede de tubo para o transporte de gás natural em terra (onshore), que possa ser expandido para o interior do país.
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Para além do desinteresse, o Brasil também não possui infraestrutura para reinjetar 45% da produção deste tipo de gás. Não há gasodutos de escoamento que suportem a produção crescente do pré-sal.
O Brasil possui cerca de 12 trilhões de pés cúbicos (TCF). Boa parte deste gás, no entanto, está nas reservas offshore (no mar), a uma média de 300 km da costa e 2 mil metros de profundidade.
A falta de condições estruturais fará com o que país conduza o gás natural por meio de um caminhão, o que custará aos cofres públicos, um gasto de um pouco mais de R$ 1 milhão.
O território brasileiro é rico em gás natural no pré-sal, mas cerca de 50% do que é produzido precisa ser reinjetado nos poços por falta de infraestrutura de transporte.
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