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ESTRATÉGIA

Governo Lula aguarda posição de Trump para negociar tarifaço

Bola está no campo dos americanos, avaliamm interlocutores

Por Redação

21/07/2025 - 8:21 h
Sede do Itamaraty
Sede do Itamaraty -

O governo Lula aguarda um sinal da Casa Branca antes de avançar nas negociações para tentar derrubar o tarifaço imposto por Donald Trump às exportações brasileiras.

De acordo com o colunista Caio Junqueira, da CNN, não há previsão de que o presidente Lula inicie ou provoque um contato com Trump, e nenhuma missão oficial do Executivo brasileiro rumo aos Estados Unidos está sendo planejada.

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Segundo o Itamaraty, primeiro é preciso saber qual orientação a Casa Branca dará ao USTR sobre o Brasil. Foi ao órgão — sigla para United States Trade Representative (em tradução livre, Representante Comercial dos Estados Unidos) — que o vice-presidente Geraldo Alckmin encaminhou uma carta no dia 16 de maio, sem resposta, e outra na última terça-feira, 15, na qual demonstra “indignação” sobre o tarifaço, mas se coloca aberto à negociação.

Segundo a publicação, o problema é que, segundo diplomatas brasileiros, os canais diplomáticos estão fechados em todos os níveis e não há interlocutores.

Até mesmo o Congresso brasileiro sofre as consequências. A comitiva de deputados e senadores que pretende embarcar na próxima sexta-feira para Washington com o objetivo de negociar o tarifaço ainda não tem certeza se será recebida por alguém do governo americano com força para negociar.

Aumento do tarifaço

No governo, ainda prevalece a ideia de que o episódio abriu espaço para que Lula surfe a onda do nacionalismo e da defesa da soberania pelo maior tempo possível — o que tem incomodado o setor privado.

Empresários relatam que, com essa postura, o governo piora a situação, pois nada faz para “desescalar” as tensões e pensar em contramedidas. Também avaliam que a realização de reuniões com o setor privado serve mais para demonstrar diálogo do que para ajudar a definir uma estratégia clara de ação junto aos Estados Unidos.

O receio é de que, com a escalada do nacionalismo e o avanço do STF sobre Jair Bolsonaro, Trump retalie e amplie o tarifaço para 100%.

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