PERSEGUIÇÃO?
Governo Trump revoga vistos de funcionários ligados ao Mais Médicos
Entenda o que levou o governo americano a tomar decisão drástica
Por Redação

O secretário de atenção especializada à saúde, Mozart Sales, e o ex-assessor de assuntos internacionais do Ministério da Saúde, Alberto Kleiman, vão ter os vistos americanos revogados após decisão do departamento de estado do país de Donald Trump.
A medida acontece após a dupla, responsável pela implantação do programa Mais Médico no Brasil, ser acusada de cumplicidade na exploração de médicos pelo governo de Cuba.
A acusação também se estende a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Isso porque, em 2013, o governo Dilma Rousseff (PT) firmou acordo com a Opas, que coordenava a vinda de médicos cubanos.
À época, o Brasil pagava ao governo cubano por meio da Opas. O convênio entre os países, contudo, foi encerrado em 2018.
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que os dois profissionais foram fundamentais para o Mais Médicos, que o programa salva vidas e que sobreviverá a ataques injustificáveis.
"Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde. Seguiremos firmes em nossas posições: saúde e soberania não se negociam. Sempre estaremos do lado do povo brasileiro", disse.
Revogação de vistos
Em julho, Marco Rubio determinou a revogação dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seus familiares e “aliados na Corte”.
A medida foi anunciada horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), que realizou buscas e apreensões e determinou a utilização de tornozeleira eletrônica.
Rubio escreveu que Moraes tem perseguido Bolsonaro e promovido censura.
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