PREVISÃO
Hugo Motta diz que Lula caminha para a 4ª eleição
Presidente da Câmara participou de evento em São Paulo, nesta sexta-feira, 26

Por Yuri Abreu

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está “caminhando para a sua quarta eleição” em 2026.
A declaração do parlamentar foi dada durante participação dele em um evento em São Paulo, nesta sexta-feira, 26. Na oportunidade, o republicano falava sobre o desafio de comandar a Câmara em meio a um país polarizado, desde a eleição de 2022, quando se posicionou sobre o pleito.
Nós temos, pela primeira vez, o presidente da República três vezes eleito desde a redemocratização do país, já caminhando para a sua quarta eleição, já em processo de reeleição
Sobre o desafio de comandar a Câmara dos Deputados, Motta afirmou que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, o tarifaço imposto pelos EUA a produtos brasileiros e as sanções contra ministros da Corte pelo governo Trump acabaram impactando na votação de projetos.
“Tudo isso que faz com que o desafio na Câmara seja muito grande, porque tudo acaba impactando todas as matérias, tudo que se discute acaba nesse debate da radicalização, da polarização, tomando um pouco desses momentos que nós estamos para estar discutindo outras pautas importantes”, completou Motta.
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Motta é cobrado a reagir ao Senado após rejeição à PEC da Blindagem
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem sido pressionado por deputados a reagir ao que consideram uma quebra de acordo por parte do Senado com a derrubada, por unanimidade, da PEC da Blindagem.
De acordo com esses parlamentares, a falta de uma resposta mais dura, afirmam, cria para Motta o risco de ver abalada sua sustentação no comando da Casa.
Segundo a Folha, líderes de grandes partidos e cardeais do centrão discutiram, nos últimos dias, um cardápio de respostas ao Senado, incluindo travar projetos de interesse dos senadores e até atuar na CPI do INSS para direcionar as investigações contra o Senado. Além disso, eles afirmam que o projeto de lei de redução das penas aos condenados pelos atos golpistas só andará após uma concertação.
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