POLÍTICA
Israel mata mulheres e deixa crianças com fome, dispara Lula
Presidente brasileiro fez diversas críticas à ofensiva israelense na Faixa de Gaza
Por Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez diversas críticas a Israel, durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 3, em Brasília. Segundo ele, a ação do Exército israelense na Faixa de Gaza se destina a matar mulheres e crianças palestinas, em um ato genocida.
"Você não pode, a pretexto de encontrar alguém, matar mulheres e crianças, deixar crianças com fome", afirmou Lula. "O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra. É um Exército matando mulheres e crianças", acrescentou o presidente da República.
Lula lembrou ainda o Holocausto, entre os anos 1930 e 1940, quando judeus foram massacrados pelo regime nazista alemão comandado pelo ditador Adolf Hitler. De acordo com o presidente brasileiro, essa experiência deveria fazer com que os israelenses fossem mais empáticos com o sofrimento palestino.
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"Exatamente por conta do que o povo judeu sofreu na sua história que o governo de Israel deveria ter bom senso e humanismo no trato com o povo palestino", disparou Lula.
O chefe de Estado brasileiro também criticou as reações israelenses às diversas críticas que sofrem da comunidade internacional. Israel e seus defensores costumam apontar que seus detratores seriam movidos por preconceito contra judeus, o chamado antissemitismo.
"E vem dizer que é antissemitismo? Precisa parar com esse vitimismo. Precisa parar com esse vitimismo e saber o seguinte: o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio", afirmou o petista.
Encontro com Macron
O presidente Lula falou à imprensa também sobre a pauta de seu encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron, agendado para esta quarta-feira, 4, em Paris. O “genocídio” na Palestina estaria entre os temas de debate com o francês.
"Certamente vamos discutir a guerra da Rússia e da Ucrânia. Certamente vamos discutir o massacre do Exército de Israel à Faixa de Gaza. Certamente vamos discutir o acordo União Europeia-Mercosul. Certamente vamos discutir coisas na área da Defesa, porque temos uma parceria na área do submarino nuclear", enumerou Lula.
Em outro momento, Lula também deverá se encontrar com o setor empresarial francês, para apresentar as condições do país como possível alvo de investimento privado. A ideia é vender à França o “bom momento do Brasil”.
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