POLÍTICA
Lula desaprova possível anistia aos réus dos atos de 8 de Janeiro
Petista criticou pedidos de anistia aos réus que ainda não foram julgados
Por Redação
![Oposição deseja que anistia se estenda ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele retome os direitos políticos e a elegibilidade](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Com-reforma-no-radar-Lula-confirma-permanencia-de-0130600000202502050839-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FCom-reforma-no-radar-Lula-confirma-permanencia-de-0130600000202502050839.jpg%3Fxid%3D6545584%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1738892519&xid=6545584)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou os pedidos de anistia aos réus pelos atos de 8 de Janeiro. Lula afirmou que, “quando as pessoas não foram condenadas e estão pedindo anistia, é porque as pessoas estão se condenando”. A informação é da CNN Brasil.
“Nem terminou o processo e as pessoas já querem anistia. Ou seja, elas não acreditam que são inocentes. Elas deveriam acreditar que são inocentes e não ficar pedindo anistia antes de o juiz determinar qual será a punição ou se haverá punição”, disse Lula durante entrevista a rádios mineiras.
Deputados de oposição ao governo tentam articular a votação de um projeto de lei, que tem, como objetivo, conceder anistia às pessoas investigadas por participarem dos atos de 8 de janeiro de 2023.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ainda que não há uma decisão tomada sobre pautar esse projeto.
“Nós vamos procurar tratar esse assunto com muito cuidado, não há uma decisão tomada sobre pautar ou não pautar, nós vamos ouvir esses partidos”, conclui. Integrantes da oposição também já sinalizaram que irão cobrar apoio do novo presidente da Casa para avançar na proposta. O tema divide a Casa.
Já enquanto a base aliada do governo pretende barrar o avanço do texto, a oposição quer a aprovação do projeto com mudanças, para que o perdão se estenda ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ele retome os direitos políticos e a elegibilidade.
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