POLÍTICA
Lula vai receber enviado de Trump para tratar de sanções econômicas
Coordenador do governo americano, David Gamble visita o Brasil para encontros previstos com parlamentares de direita
Por Redação

O governo Lula vai receber nesta segunda-feira, 5, o coordenador para sanções do governo de Donal Trump, David Gamble. Ele visita o Brasil para encontros previstos com parlamentares de direita, além de reuniões no Itamaraty e no Ministério da Justiça. A informação é da CNN Brasil.
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A agenda de Gamble não foi divulgada pela embaixada dos Estados Unidos, mas a representação afirmou, em nota à CNN, que “o Departamento de Estado dos Estados Unidos enviará uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, chefe interino da coordenação de Sanções”.
“Ele participará de uma série de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”, declarou a embaixada.
Encontro com direitistas
Ainda conforme a CNN, Gamble deve se reunir com parlamentares brasileiros de direita para tomar conhecimento de assuntos relacionados à política de oposição ao governo Lula, como por exemplo, a atuação de autoridades como o ministro Alexandre de Moraes (STF) e o procurador-geral Paulo Gonet.
O objetivo da visita de Gamble será avaliar se há ações no Brasil que, na visão do governo americano, possam restringir a liberdade de expressão de jornalistas e políticos de direita.
Há ainda a possibilidade dele fazer uma visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro.
Lei da Reciprocidade Comercial
Em abril, o governo Lula sancionou a Lei da Reciprocidade Comercial, medida adotada em resposta às sanções econômicas impostas por Trump, que aderiu a uma escalada guerra comercial contra a maioria dos países do mundo, mas que se intensificou de forma mais específica contra a China, país parceiro do Brasil.
No caso do Brasil, a tarifa imposta pelos EUA foi de 10% sobre todos os produtos exportados para o mercado norte-americano. A exceção nessa margem de tarifas são o aço e o alumínio, cuja sobretaxa imposta pelos norte-americanos foi de 25%, afetando de forma significativa empresas brasileiras, que constituem os terceiros maiores exportadores desses metais para os EUA.
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