POLÍTICA
Mais de 95% dos trabalhadores do VLT de Salvador são baianos
Projeto já gerou mais de 1.800 empregos diretos desde o início das obras em 2024
Por Flávia Requião

As obras do Veículo Leve de Transporte (VLT) de Salvador e da Região Metropolitana (RMS) contam com mais de 95% de trabalhadores baianos entre os contratados. Segundo dados do governo estadual, ao todo, desde o início das obras em junho de 2024, já foram gerados mais de 1.800 empregos diretos.
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Conforme detalhou a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), no Trecho 1, que liga a Calçada à Ilha de São João, em Simões Filho, já gerou 1.516 empregos, sendo 95% deles ocupados por funcionários baianos. Atualmente, 26% das obras já estão concluidas.
Já o Trecho 2, que liga os bairros de Paripe e Águas Claras, está com 15,1% das obras concluídas e conta com 301 trabalhadores, dos quais 98% são baianos.
Enquanto isso, o Trecho 3, que ligará Águas Claras a Piatã, na orla de Salvador, ainda está na fase de elaboração dos projetos. O percurso terá 10,5 km de extensão e contará com nove paradas ao longo do trajeto.
Obras do VLT
Orçado em mais de R$ 3,6 bilhões, o VLT de Salvador recebeu autorização para o início das obras em junho de 2024. Em julho, houve a oficialização da compra de equipamentos elétricos e 40 trens em parceria com o Governo do Mato Grosso, adquiridos por cerca de R$ 1 bilhão.
O modal visa substituir o antigo trem do subúrbio, conectando a Ilha de São João, o Subúrbio Ferroviário, o centro e a orla da cidade. No total, o VLT terá 36,4 quilômetros, com 34 paradas. A expectativa é de que o primeiro lote, que liga a Calçada até a Ilha de São João, seja entregue aos soteropolitanos ainda no primeiro semestre de 2026.
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