POLÍTICA
Mourão admite trama golpista, mas minimiza: "Tabajara"
Ex-vice de Bolsonaro reconhece conspiração dos militares
Por Redação
Vice do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre 2019 e 2022, o senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS), que é general das Forças Armadas, admitiu que militares conspiraram uma trama golpista, mas minimizou o movimento.
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Entre os militares envolvidos na tentativa de golpe de Estado, está o general Walter Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro em 2022, preso no sábado, 14, além do próprio ex-chefe do Planalto. Mourão classificou a ideia como "tabajara".
"Na linguagem militar, nós definimos como 'ações táticas' tudo aquilo em que há movimento. Não houve nada disso. Houve pensamento, não passou disso", afirmou Mourão, em entrevista ao jornal O Globo.
"É uma conspiração bem tabajara, conversas de WhatsApp", completou o senador e ex-vice-presidente da República.
Conversas obtidas pela Polícia Federal apontam que um grupo de militares tramava um golpe de Estado, que envolvia a execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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