EMPRÉSTIMO DE R$ 300 MI
'Não saímos satisfeitos', diz vereador sobre reunião com Victer
Encontro teve o objetivo de esclarecer destinação do empréstimo solicitado pelo Executivo
Por Gabriela Araújo
A reunião a portas fechadas dos vereadores de Salvador com a secretária municipal da Fazenda, Giovanna Victer, para esclarecer sobre o pedido de empréstimo do R$ 300 milhões do Executivo à Câmara Municipal de Salvador (CMS) não agradou a bancada de oposição da Casa. Em conversa com o Portal A TARDE, o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) afirmou, nesta terça-feira, 8, que os dados apresentados pela titular da pasta foram "evasivos".
"Não saímos satisfeitos [bancada de oposição]. As explicações sobre o empréstimo foram evasivas, ela não explicou para onde vai esse empréstimo [...]. Estamos preocupados com a votação", confessou o edil.
O encontro de Victer com os parlamentares da CMS teve o objetivo de explicar a finalidade da concessão financeira, assim como a destinação do montante. A proposta tramita nas Comissões de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF) da Casa Legislativa.
O parlamentar também ressaltou que a bancada fará "de tudo para que haja um diálogo abrangente sobre o tema e a destinação destes recursos". Vasconcelos também sinalizou que os vereadores estão "preocupados com a votação" devido a falta de aprofundamento nos detalhes da destinação dos recursos.
Em conversa com à imprensa, na segunda-feira, 7, o presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), afirmou que o PL deve ter um parecer na Casa em até 30 dias.
Segundo o vereador, a titular da Fazenda afirmou, durante o encontro, que os pormenores do projeto serão postados na Lei Orçamentária Anual (LOA).
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) comentou que os valor será destinado para obras de mobilidade, ampliação de patrimônios públicos e projetos de infraestrutura.
Na reunião do colegiado, os vereadores petistas Luiz Carlos Suíca e Marta Rodrigues pediram vistas ao projeto, isto é, solicitaram mais tempo de análise. A proposta posterga a votação na comissão. O Portal A TARDE tentou entrar em contato com os parlamentares, mas até o fechamento desta nota, não obteve retorno.
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