POLÊMICA
Nikolas Ferreira ironiza greve de fome de Glauber Braga após cassação
Aliado de Bolsonaro, deputado rebateu os comentários da deputada Sâmia Bonfim
Por Redação

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) rebateu o comentário, de forma irônica, da deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP), sobre a cassação do mandato do correligionário Glauber Braga (RJ).
“Eu já voto no Bolsonaro, não precisa me convencer. E a greve de fome, tá firme?”, ironizou o parlamentar. Isso porque o legislador aparece na foto compartilhada pela deputada em uma conversa por chamada de vídeo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A discussão aconteceu após Sâmia afirmar que a cassação do mandato de Glauber foi orquestrada por bolsonaristas como uma forma de “tirar o foco dos golpistas” em meio às pressões para a tramitação do projeto de lei da Anistia aos condenados do 8 de janeiro.
“Quem está por trás do pedido de cassação do Glauber? Ontem a gangue bolsonarista foi ao Conselho de Ética tumultuar. Deem zoom pra ver quem estava em chamada de vídeo com Nikolas Ferreira. Querem perseguir um mandato combativo e tirar o foco dos golpistas que serão presos!”, escreveu a parlamentar no X (antigo Twitter).
Veja post
Eu já voto no Bolsonaro, não precisa me convencer. E a greve de fome, tá firme? https://t.co/E9Z4IruXXM
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) April 10, 2025
Glauber Braga teve o mandato cassado após o relator do caso, deputado baiano Paulo Magalhães (PSD-BA), alegar quebra de decoro parlamentar, devido aos chutes e empurrões protagonizados pelo legislador contra um militante do MBL, na Câmara, em abril do ano passado.
Relembre o caso
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira, 9, o pedido de cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ).
Deste modo, o parlamentar anunciou que ficará em greve de fome até o fim do processo. Na noite passada, Glauber dormiu no plenário do Conselho de Ética.
Leia Também:
O relatório foi aprovado por 13 membros do colegiado e teve apenas cinco votos contrários.
O caso ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), caso o colegiado acate o recurso apresentado pelo parlamentar, o processo será arquivado. Se prosperar, o pedido passa a ser analisado no plenário da Casa legislativa.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes