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POLÍTICA

Pensar em matar não é crime, diz Flávio Bolsonaro sobre plano contra Lula

Operação da PF investiga plano para executar Lula, Alckmin e Moraes

Por Redação

19/11/2024 - 12:21 h
Operação Contragolpe foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 19
Operação Contragolpe foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 19 -

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a operação da Polícia Federal nesta terça-feira, 19, que prendeu integrantes de uma organização criminosa acusada de planejar as mortes do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes. As declarações foram feitas no X, antigoTwitter.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime”, disse Flávio . Segundo o senador, para que haja uma tentativa de homicídio é “preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes” o que, de acordo com ele, não “parece” ter ocorrido.”, escreveu.

Leia mais

>> Plano para matar Lula e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto
>> Plano para matar Lula e Moraes foi identificado no celular de Cid
>>PF revela que militares cogitaram envenenar Lula, Alckmin e Moraes

O parlamentar ressaltou que é autor de um projeto de lei que prevê criminalizar o ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de três ou mais pessoas, “pois hoje isso simplesmente não é crime”. “Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, afirmou o senador.

“Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano para matar autoridades e, na sequência, eles criaram um "gabinete de crise" integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam??? Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso?”, disse nas redes sociais.

Operação

A operação Contragolpe foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 19, e resultou na prisão de militares envolvidos em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação surgiu após a Polícia Federal ter conseguido acessar arquivos apagados de computadores e celulares de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, não há informações sobre qualquer ligação do ex-chefe de estado com o plano.

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Tags:

Alexandre de Moraes Flávio Bolsonaro Geraldo Alckmin polícia federal Lula mauro cid STF

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