OPERAÇÃO CONTRAGOLPE
PF investiga se Dino estaria entre alvos do plano de assassinato
Militares planejavam matar o presidente Lula (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes
Por Redação
A Polícia Federal investiga se o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, também estava na mira dos militares que planejavam assassinar o então presidente eleito Lula (PT), o seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.
No texto, os militares apelidaram um dos alvos como "Juca", com isso, a PF desconfia que este poderá ser Dino. Nesse sentido, a corporação tenta comprovar se o magistrado também corria risco de vida, segundo informações da coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
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Além deste, eles apelidaram outros dois alvos: "Jeca" e "Joca". Os dois foram identificados pelos agentes federais como Lula (PT) e Alckmin (PSB). Um dos trechos do plano dizia que "considerando a vulnerabilidade de seu atual estado de saúde e sua frequência a hospitais", ele poderia ser assassinado por "envenenamento ou uso de química/remédio que lhe cause um colapso orgânico".
Já outra parte da redação afirmava que a "neutralização [do alvo] abalaria toda a chapa vencedora [das eleições de 2022]".
Os agentes federais cumpriram nesta terça-feira, 19, a prisão de quatro militares e um policial federal que estavam envolvidos na trama, por meio da “Operação Contragolpe”. O PF, por sua vez, era um baiano, natural de Salvador, e se chamava Wladimir Matos Soares.
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