Receita Federal: ex-bolsonarista quer honrarias a servidores por joias | A TARDE
Atarde > Política

Receita Federal: ex-bolsonarista quer honrarias a servidores por joias

Dayane Pimentel fala em medalha aos responsáveis por barrar a chegada das peças para Michelle Bolsonaro

Publicado segunda-feira, 06 de março de 2023 às 11:44 h | Atualizado em 06/03/2023, 12:02 | Autor: Da Redação
Dayane Pimentel provoca em caso que envolve tentativa de entrada ilegal com joias no país
Dayane Pimentel provoca em caso que envolve tentativa de entrada ilegal com joias no país -

A ex-bolsonarista baiana Dayane Pimentel (União Brasil) fez uma sugestão para a União: entregar uma medalha aos servidores responsáveis por barrar a entrada ilegal de $ 16,5 milhões em joias no país. O material tinha a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, como destinatária.

Em movimento recente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a esposa, alegando que a mesma poderia ter recebido da alfândega as joias que foram apreendidas. Ele ainda afirmou que as mesmas iriam para uma espécie de acervo público. As joias foram um presente do governo da Arábia Saudita para o governo brasileiro, em 2021.

“A União já está preparando uma medalha para homenagear os servidores da Receita Federal que impediram o contrabandista de sumir com os milhões em joias?”, disse Dayane Pimentel, em publicação nas redes sociais nesta segunda-feira, 6.

Relembre o caso

Bolsonaro e auxiliares se esforçaram para entrarem ilegalmente no país com colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões. A destinatária das joias era a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que receberia os objetos como presente do governo da Arábia Saudita. No entanto, o material foi confiscado no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, segundo o jornal O Estado de São Paulo.

A missão de entrada com as joias ficou na responsabilidade de um militar, que era assessor do ex-ministro de Minas e Energia,  Bento Albuquerque, que esteve na comitiva ao Oriente Médio, em 2021. 

No entanto, o material foi confiscado por causa da legislação brasileira, que determina que qualquer bem que entre no país com valor superior a US$ 1 mil deve ser declarado à Receita Federal.

Ainda foram feitas mais três tentativas de passar com as joias, que envolveu os ministérios da Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores e militares.

Publicações relacionadas

MAIS LIDAS