CONCESSÕES
Bruno Reis defende venda de terrenos públicos: “Incorporamos ao patrimônio”
Prefeito explicou como venda e uso de imóveis públicos têm ajudado nas obras

Por Gabriela Araújo e Flávia Requião

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), explicou nesta quinta-feira, 15, sobre a desafetação de bens na capital baiana após aprovação do projeto de lei que autorizou o Executivo a desafetar sete imóveis na cidade.
“Tem áreas que quando a gente desafeta que podem ser alienadas, outras podem compor o fundo garantidor para concessões e PPPs (Parceria Público-Privada), outros podem compor o fundo imobiliário que pode gerir esses equipamentos”, disse Reis durante coletiva no Palacete Tira-Chapéu, no Centro da cidade.
O chefe do Executivo ainda justificou o que acontece quando a prefeitura resolve alienar um imóvel. “Quando é alienação, a gente incorpora esse dinheiro ao patrimônio público com novas aquisições. Um exemplo prático aqui, vocês podem ver aí os dados do seu povo. Um prefeito de cinco anos, nós vendemos de ativos R$ 16 milhões”.
Um dos exemplos práticos foi a compra do prédio onde funcionava a antiga Golden Cross, no bairro da Federação. O local estava abandonado e foi adquirido por R$ 32 milhões para abrigar a nova Maternidade de Salvador. “Sairia mais caro construir um prédio novo. Então reformamos esse, que já existia”, explicou.
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“Quando você soma as desapropriações que foram feitas no Mané Dendê, as desapropriações de todas as obras que estão ocorrendo na cidade, já chegamos a quase R$ 500 milhões em aquisições”.
Desafetação de terrenos
A Câmara Municipal de Salvador (CMS) autorizou o Executivo a desafetar sete imóveis da cidade, entre eles estão:
- Comércio (1.667,76 m², na Rua da Conceição);
- Boca do Rio (9.885,98 m², na Avenida Octávio Mangabeira);
- Boa Viagem (dois terrenos na Avenida Luiz Tarquínio, com 1.986,11 m² e 891,57 m²);
- Barra (141,68 m², na Avenida Oceânica);
- Bairro da Paz (6.359,74 m², na 2ª Travessa Paripiranga);
- Dois de Julho (220 m², na Rua Visconde de Mauá).
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