BAHIA
SSP e Direitos Humanos atuam para ampliar prevenção da violência
Iniciativas focam na capacitação dos agentes de segurança pública
Por Da Redação
O governo do Estado tem atuado para promover a capacitação e a valorização dos profissionais da segurança pública na Bahia. O trabalho da SSP tem sido feito em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, com o objetivo principal de ampliar a prevenção da violência.
Entre as medidas, está a 'Formação em Direitos Humanos', para melhorar a abordagem da polícia e demais agentes da segurança pública em festas tradicionais, como Carnaval e São João.
"Entre 2021 e 2023, nossas iniciativas beneficiaram quase 35 mil pessoas. Lançamos campanhas com dicas de segurança e atividades de cuidado biopsicossocial para profissionais de segurança pública, além de protocolos para vítimas de violência sexual e migrantes", pontuou a tenente-coronela Denice Santiago, atual superintendente de Prevenção à Violência (SPREV).
A importância do trabalho de capacitação foi reforçada pelo titular da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas. Entre as ações da pasta, estão o 'Selo SPREV', que premia premia projetos e práticas relevantes na promoção da paz, cidadania e qualidade de vida, o Curso de Formação de Lideranças Comunitárias para Dirigentes de Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs), e o ‘Curso de Multiplicador em Estruturação de Conselhos Comunitários de Segurança Pública'.
“A formação orienta os policiais a atuarem como agentes de prevenção e apoio, prevenindo maus-tratos e abusos. As qualificações incluem noções de acessibilidade, de língua de sinais para surdos (Libras), e informações sobre redes de atendimento para combater discriminação, abuso sexual e racismo”, destacou o secretário.
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Os projetos de capacitação são citados por Felipe Freitas como ferramentas para garantir um atendimento especializado. Para isso, é aplicada uma metodologia que compreende conteúdos teóricos e práticos, mediados por gestores e gestoras das coordenações de Políticas LGBT, da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa.
“A ideia é garantir um atendimento especializado, que compreenda as particularidades de grupos populacionais historicamente discriminando, para que o Estado garanta a proteção dos direitos fundamentais dessas pessoas vulnerabilizadas e que, com isso alcancemos a redução da violência”, explicou.
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