OPERAÇÃO
STF reage à fuga e manda PF prender 10 golpistas em vários estados
Bahia é um dos estados que foi alvo de operação policial

Por Gabriela Araújo

A Bahia foi um dos estados que entrou na mira da Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado, 27, para o cumprimento de mandados de prisão domiciliar no âmbito da trama golpista.
A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a tentativa de fuga do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, preso no Paraguai.
Um dos nomes preso nesta manhã foi o ex-assessor especial de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, segundo afirmou a defesa por meio das redes sociais.
Além dele, outras dez pessoas vão cumprir prisão domiciliar a partir de hoje, devido ao risco de fuga.
Entre os alvos da ação de hoje estão:
- Ailton Golçalves Moraes Barros
- Ângelo Martins Denicoli
- Bernardo Romão Corrêa Netto
- Carlos Cesar Moretzsohn Hardman de Araújo
- Fabrício Moreira de Bastos
- Giancarlos Gomes Rodrigues
- Guilherme Marques Almeida
- Marcelo Araujo Bormevet
- Marília Ferreira de Alencar
- Reginaldo Vieira de Abreu
Além da prisão domiciliar, foram impostas medidas cautelares como:
- a proibição de uso de redes sociais;
- contato com outros investigados;
- entrega de passaportes;
- suspensão de documentos de porte de arma de fogo;
- proibição de visitas.
As ordens judiciais foram cumpridas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Tocantins e no Distrito Federal, com apoio do Exército Brasileiro em parte das diligências.
Do Paraguai aos EUA: a fuga de Vasques
Silvinei Vasques deixou o Brasil e foi ao Paraguai com documentos falsos. De lá, o ex-PRF estava com destino marcado para El Salvador, onde pretendia embarcar rumo aos Estados Unidos, com passagem marcada para Orlando.
A prisão ocorreu após o ex-diretor tentar romper a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e deixou o Brasil sem autorização judicial.
Vasques é um dos condenados por participar da tentativa de golpe de Estado, que teve o seu ápice no dia 8 de janeiro em 2023, com a depredação do Congresso Nacional.
Deste modo, ele foi condenado pelo STF a 24 anos e seis meses de prisão pela trama golpista.
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