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TENSÃO

STF retoma julgamento de militares acusados de tentativa de golpe de Estado

Sete acusados, entre militares e um agente da PF, voltam ao centro de um dos julgamentos mais tensos do STF

Flávia Requião

Por Flávia Requião

20/10/2025 - 9:55 h | Atualizada em 20/10/2025 - 10:52
Julgamento, que contará com um total de quatro sessões presenciais, já teve as etapas dos dias 14 e 15 de outubro concluídas
Julgamento, que contará com um total de quatro sessões presenciais, já teve as etapas dos dias 14 e 15 de outubro concluídas -

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta terça-feira, 21, o julgamento do chamado Núcleo 4 da suposta trama golpista. Ao todo, sete réus acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de tentativa de golpe de Estado serão analisados na ação penal.

A Turma da Corte é composta por cinco ministros: Flávio Dino (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.

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O julgamento, que contará com um total de quatro sessões presenciais, já teve as etapas dos dias 14 e 15 de outubro concluídas. Restam agora as seguintes datas:

Próximas sessões:

  • 21 de outubro: das 9h às 12h e das 14h às 19h
  • 22 de outubro: das 9h às 12h

Veja quem são os réus:

  • Ailton Moraes Barros, ex-major do Exército;
  • Ângelo Denicoli, major da reserva do Exército;
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal;
  • Giancarlo Rodrigues, subtenente do Exército;
  • Guilherme Almeida, tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Bormevet, agente da Polícia Federal;
  • Reginaldo Abreu, coronel do Exército.

Segundo a denúncia detalhada pelo STF, o grupo teria espalhado notícias falsas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas e é acusado de atacar instituições e autoridades.

Todos respondem pelos seguintes crimes:

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Tentativa de golpe de Estado
  • Participação em organização criminosa armada
  • Dano qualificado
  • Deterioração de patrimônio tombado

Pedido de vista

Durante a votação, qualquer ministro pode pedir vista do processo — ou seja, solicitar mais tempo para análise. Nesse caso, o julgamento é suspenso por até 90 dias.

Se isso acontecer, o caso só volta à pauta depois que o ministro devolver o processo para a Turma. No entanto, a chance de um pedido de vista é pequena, já que nem mesmo no julgamento mais polêmico, que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), houve essa solicitação.

O Núcleo 4 é o segundo grupo a ser julgado no âmbito da Ação Penal 2694. O julgamento do Núcleo 1 foi concluído em 11 de setembro, com a condenação de todos os oito réus, incluindo Bolsonaro. Já o julgamento do Núcleo 3, formado por dez réus, terá início em 11 de novembro e deve se estender até 19 do mesmo mês.

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Tags:

Golpe de Estado Núcleo 4 STF

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